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A HISTÓRIA DE LAZARO

A HISTÓRIA DE LAZARO COMO VOCÊ NUNCA VIU
Jesus, ao contrário,apesar de ser tão famoso, nunca se esquecia das coisas singelas nem abandonava as pessoas simples que o amavam. Lázaro havia morrido há quatro dias. Nós sepultamos muitos amigos que estão vivos. Jesus, ao contrário, não se esquecia nem dos que tinham morrido. Por isso, foi visitar seu miserável amigo Lázaro. Se 15 minutos sem irrigação sanguínea podem lesar o cérebro, imagine o que não acontece em quatro dias de falecimento, como no caso de Lázaro. Lázaro era uma pessoa conhecida e muitos judeus estavam lá consolando as suas irmãs. Quando Maria viu o mestre, lançou se sobre seus pés e chorou. Ao vê-la chorar, bem como os judeus presentes, sua emoção mergulhou num profundo sentimento. Jesus chorou. Chorou ao ver a dor, o destino e a fragilidade humana. O homem Jesus chorava ao ver as lágrimas dos homens. Somos muitas vezes insensíveis à angústia dos outros, mas de Seu olhar nem mesmo escapava o sentimento de inferioridade de uma prostituta ou de um leproso. Ao chegar no lugar onde estava sepultado Lázaro, pediu que retirassem a pedra da tumba. Aflita, Marta argumentou sensatamente que seu irmão já cheirava mal, pois havia falecido há quatro dias. Marta olhava para o mundo possível; Jesus, para o impossível. Com uma segurança inabalável, acalmou-a, dizendo que não temesse, mas apenas cresse. Retirada a pedra, Jesus não foi analisar clinicamente seu amigo, não foi verificar a condição de seus órgãos, nem muito menos se importou com o assombramento das pessoas com sua atitude. Se tinha tanto poder para ressuscitar um homem, por que não tinha poder para removê-la? Primeiro é necessário tirar a pedra do medo, da insegurança, do desespero, para que ele possa intervir. Manifestando um poder incompreensível, de quem está acima das leis da ciência, ordenou que Lázaro saísse para fora. Nunca na história, até os dias de hoje, um homem clinicamente morto, cujo coração parou de bombear o sangue há vários dias, recuperou a vida, a memória, a identidade e a capacidade de pensar, como no caso de Lázaro. Jesus era verdadeiramente um homem, mas concentrava dentro de si a vida do Criador. Para ele não havia morte, tudo o que ele tocava ganhava vida. Que homem é este que faz atos que a medicina nem em seus delírios sonha em realizar?
Augusto Cury “Análise da Inteligência de Cristo - O Mestre da Vida”

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